sábado, 8 de maio de 2010

Nem tudo se parece
Eu vejo
Eu sinto
E aparece tal qual
igual
Mas não é

Eu perco
Eu acho
E desmancho todo o mal
fatal
E permance

Meu amado é e não é
aparece e some
Sorri e chora
E nada me consola

Enquanto a distância
que há perto de mim
Nada muda
Muda meu peito
E amo assim mesmo

Nesse vai e vem
de sonoras empatias
de escritas suadas das mãos
O destino não acontece
As barreiras continuam
Num ininterrupto soar das palavras

Lágrimas descem
sorrisos sobem ao rosto
E as letras se avizinham
uma a uma
para dizer apenas
Vem meu bem!

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